Podias ter dito que ias desaparecer da minha vida. Abria-te a porta, dizia-te adeus e deseja-te boa sorte. Mas não. Não sei a quantas ando. Preferes o silêncio às palavras. O silêncio pode ser sinónimo de paz e tranquilidade, mas também é de morte e de dor. Queres matar a nossa relação? É isso que queres? É inexplicável a tua atitude. Um dia confessas que tens saudades minhas e que adoras as minhas cassetes de conversação. Confessas que gostas que eu gosto de Lana Del Rey, por mais estranha que possa parecer. Dizes que admiras a minha frontalidade e a minha sobrancelha levantada. Gostas de me ler a mão e decifras o meu destino que coincide com o teu. Noutro dia, és um bloco de pedra, difícil de ultrapassar. Insisto, persisto, não me canso de chegar a ti e tu nada... Silêncio. Apenas isso. Já gastei as desculpas todas para tentar justificar o porque de estares assim. Por mais que tente não te consigo entender. E isso deixa-me impotente, frágil, vazia e triste. Se quiseres afastar-te, afasta-te. Apenas quero que mo digas. Não gosto de viver na ignorância e fazer figura de parva. Não vou correr atrás de ti, nem vou implorar para que mudes de ideias.
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